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Esse é um assunto que dá pano para manga… Antes de entrar no mérito da questão, falando de compatibilidade, resolvi voltar um pouco no tema …

Primeiro vamos esclarecer alguns pontos. Hoje existem 3 modos principais de se falar ao telefone com aparelhos auditivos.

1. Modo Acústico – é a simples aproximação do fone do telefone (parte superior) para próximo do aparelho auditivo. Sendo mais específica, próximo ao microfone do aparelho auditivo. Dependendo do modelo a posição do telefone poderá ser diferente. Quem capta todo o som do telefone é o microfone do aparelho auditivo. Além disso, dependendo da potência e tecnologia (em eliminar os apitos-microfonia) do aparelho auditivo, poderá ocorrer a famosa microfonia e distorção. Se isso acontece, muitos usuários acabam preferindo tirar o aparelho para falar no telefone. Mas não se preocupe. Alguma solução existe para todo caso! 🙂

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A seta mostra o local do microfone de cada modelo. O ideal é aproximar o máximo o telefone deste microfone sem microfonia.

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2. Modo Bobina –  neste modo, o microfone do aparelho auditivo é desligado e todo o som que sai do telefone é enviado por um campo magnético e captado pela bobina telefônica (T) do aparelho auditivo. A vantagem  é que não há mais microfonia ( Isso mesmo! Nada de apitos!) mas por outro lado o aparelho auditivo deve ter uma bobina telefônica e a posição do telefone no aparelho auditivo pode variar de acordo com o modelo. Atenção: quando o aparelho entra no modo bobina (T) o microfone é desligado. Então, o paciente não ouvirá nada do ambiente. Existem aparelhos que tem a opção MT, onde metade do sinal vem da bobina e  metade do microfone. Neste caso há chance de microfonia mas o paciente escuta o que acontece ao seu redor. A bobina está mais presente nos modelos retroauriculares mas existem intras (exceto microcanal) com bobina também.

A seta mostra o local que se deve aproximar o telefone para cada modelo.

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Atualmente há dois tipos de funcionamento de bobina: a convencional (o usuário deve mudar o programa o aparelho auditivo através de um botão para ativar o bobina – lembrando que depois de falar no telefone ele deverá apertar o botão de novo para voltar ao funcionamento normal do aparelho auditivo) e  a automática (ao aproximar o telefone do aparelho auditivo, este reconhece o campo magnético e muda o programa automaticamente, ativando a bobina. Depois de terminada a conversa, basta afastar o telefone do aparelho auditivo e tudo volta ao normal).

3. Conexão via Bluetooth –  este tipo de conexão está disponível há menos de 10 anos no mercado. É relativamente nova e muito vantajosa. E por que ?  Simples… o som do telefone sai direto nos aparelhos auditivos  sem a necessidade de aproximar o telefone.  É como se os aparelhos auditivos virassem fones de ouvido. Além disso, como o som sai nos 2 ouvidos, o entendimento de fala é muito melhor pois tenho 2 ouvidos trabalhando ao mesmo tempo. Dependendo da marca é necessário um acessório intermediário (controle remoto). Essa é a famosa “conectividade” que os fabricantes falam. A última novidade ( que particularmente sou fã) são os aplicativos de celular.  Várias marcas já tem disponíveis Apps para alterar programas e controle de volume.

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No próximo post falaremos sobre a famosa compatibilidade.

Boa semana a todos!  🙂

Por: Mirella Horiuti

Para: www.naoescuto.com