Mês: junho 2017

Outro dia me pediram para escrever um artigo sobre esse tema. Como gosto muito de navegar pela internet e pesquisar para me atualizar antes de escrever, me deparei e me inspirei num dos melhores posts que já li na minha vida, escrito pelo Dr. Luciano Moreira do Portal Otorrino

Acabei me encantando tanto que virei fã.  Já era fã de carteirinha da esposa  e grande amiga Paula Pfeifer. Agora o fã clube aumentou.  Parabéns Luciano !   🙂

E para quem me lê por aqui…. vale a pena conferir o site com os artigos dele. Escritos por quem tem muito conhecimento na área com o cuidado de ser claro e fácil de ler.

Segue meu artigo inspirado:

Não é novidade que com o passar dos anos a incidência de perda auditiva aumenta, trata-se da conhecida presbiacusia: o envelhecimento natural do sistema auditivo. Estudos demonstram que cerca de um terço dos pacientes com mais de 65 anos já sofrem com perda de audição.

A questão é que, na maioria dos casos, pelo fato da perda de audição iniciar de modo lento,  não há fácil aceitação das dificuldades auditivas por parte do paciente. Em geral, num primeiro momento são as pessoas de convívio mais próximas que identificam as dificuldades: volume da TV mais alto, falsa distração, fingir que entendeu, o famoso “ Hã” durante as conversas e por aí segue. Mas é a família que deve estar atenta a esses sinais e tomar as providências para facilitar o dia-a-dia do idoso e assim melhorar sua qualidade de vida.

Nos últimos anos o tema perda de audição em idosos tem sido cada vez mais estudado na medicina. A relação entre a perda auditiva, problemas cognitivos, atrofia cerebral, demência e até depressão está sendo cada vez mais comprovada. A falta de estímulo sonoro (também conhecido como privação auditiva) com o tempo leva o idoso ao isolamento social pois exige muito esforço para entender o que se fala.

Após a identificação das dificuldades auditivas o próximo passo é procurar um médico especialista em ouvido para diagnóstico. Havendo a indicação de uso de aparelhos auditivos como tratamento, o paciente deve escolher o produto que mais atende suas necessidades auditivas. Vale lembrar que o quanto antes se iniciar esse tratamento mais fácil será a adaptação ao uso dos aparelhos auditivos. Começa então o processo de reabilitação auditiva, comandado pelo fonoaudiólogo especialista em adaptação de próteses auditivas. Mais uma vez a família desempenha um papel importantíssimo de apoio para garantir o sucesso do tratamento. Ainda há preconceito no uso das próteses auditivas mas graças aos avanços tecnológicos a qualidade sonora está cada vez mais natural e existem opções discretíssimas para aqueles que assim preferem.

O uso de aparelhos auditivos hoje deve ser encarado não somente como um tratamento para “ ajudar a ouvir melhor “ mas também como uma medida preventiva. A manutenção da estimulação sonora pelo aparelho auditivo funciona como uma “ginástica auditiva cerebral”, garantindo que as funções de entendimento de fala permaneçam ativas.

 

Boa semana a todos!  🙂

Por: Mirella Horiuti

Para: www.naoescuto.com

 

 

 

 

É impressionante como esse tópico é sempre atual…

Primeiro passo: consultar um médico especialista em ouvido (otorrinolaringologista) para diagnosticar ( se realmente há uma perda de audição ou não) e para tratar. Esse tratamento pode ser medicamentoso, cirúrgico ou uso de próteses auditivas.

Segundo passo: o tratamento indicado foi o uso de aparelhos auditivos. Muitas vezes o médico recomenda algum local ou fonoaudiólogo de sua confiança. Ótimo! Vc já tem o primeiro local para começar sua jornada de pesquisa 😉

Então aqui vai a primeira dica valiosa: JAMAIS compre sem testar. O ideal é fazer o teste em casa, no seu dia-a-dia. Dentro de uma sala fechada 99% dos aparelhos auditivos são bons. Empresas que não trabalham com teste domiciliar já podem ser descartadas de cara!  🙂

Costumo comparar  a compra de aparelhos auditivos com a compra de um carro.

Apesar de estarmos falando de um produto médico num caso e de um bem de consumo e de desejo no outro,  o processo de compra é muito similar. O número ideal de comparações é entre 3 e 5.

Eu sempre vou pelo 5 e tento classificar meus escolhidos levando em conta:

  1. conhecimento do profissional que me atendeu
  2. limpeza e higiene do local ( afinal é um produto de saúde!)
  3. simpatia no primeiro contato
  4. rapidez nas respostas
  5. tempo  da loja no mercado

Depois dessa primeira análise, vou mais à fundo nos detalhes.

Então vamos lá … quando vamos comprar um carro por onde começamos e  o que levamos em conta?

  1. Marca – é um produto de primeira ou segunda linha? Pergunte e pesquise na internet
  2. Modelo –  todo aparelho auditivo tem um nome. Pergunte, peça o prospecto e faça sua pesquisa na internet. Compare VOCÊ se os modelos que foram indicados para seu caso são parecidos ou não.
  3. Opcionais – no caso de aparelho auditivo, os opcionais são os recursos (número de canais, redutor de ruido, microfone direcional, etc)
  4. Preço – é direito seu saber o preço antes de testar. Aprendi com minha mãe que antes de experimentar um vestido ou sapato numa loja temos que saber o preço e daí decidirmos se aquilo cabe ou não em nosso bolso
  5. Garantia – Quanto tempo ? O que não cobre?
  6. Formas de Pagamento –  Parcelamentos, descontos à vista, etc
  7. Assistência técnica – com funciona, qto tempo demora?
  8. O que está incluso – Atendimentos, regulagens, audiometrias para acompanhamento, etc

Depois de comparar os ítens acima mais seu desempenho no teste domiciliar, fica bem mais fácil decidir.

Para saber um pouco mais…

Como escolher o melhor aparelho auditivo?

Boa semana a todos!  🙂

 

 

 

 

 

 

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