Hoje em dia a maioria dos aparelhos auditivos retroauriculares tem algum tipo de proteção contra a umidade.

A proteção que eles possuem é classificada em IP-57, IP- 67 e IP-68. Há algum tempo escrevi um post sobre isso para o Cronicas da Surdez. De 2016 para cá, nada mudou muito. Exceto que a maioria dos aparelhos auditivos tem proteção IP-68. Mas o interessante é que nenhum fabricante mais anuncia seus produtos como ” à prova d’água”.

E por que isso?

A grande verdade é que essas certificações tem como base testes de laboratórios que simulam algumas situações da vida real por um tempo limitado. Por exemplo, um dos testes é mergulhar o aparelho auditivo na água por 30 minutos. Se depois disso, na inspeção não há água no compartimento de bateria e o aparelho está funcionando, o produto passou no teste. Mas é claro que isso não representa o dia-a-dia de uso do aparelho auditivo.

Para mim, o grande vilão de tudo é a periodicidade!!!

Sempre falo para meus pacientes… se por acaso entrarem no chuveiro com seus aparelhos auditivos uma vez, provavelmente nada irá acontecer MAS, se depois do banho, colocarem seu aparelhos auditivos com os cabelos molhados e úmidos ( no caso de aparelhos auditivos retro-auriculares) toda vez… com o tempo teremos problemas técnicos: o aparelho pode começar a falhar, gastar mais pilha, etc

Então ….. o que fazer???

  1. Evite expor seus aparelhos auditivos por muito tempo à umidade
  2. Faça uso de desumidificador elétrico! Essa opção é mais cara mas muuuuuuuuuuito melhor que aquelas sílicas de bolinha. Hoje tem várias opções no mercado. O modelo que uso e conheço é o Perfect DryLux. Posso falar com convicção… é realmente bom. Superou as minhas expectativas! 🙂 Perdi a conta de quantos aparelhos sem funcionar e programar voltaram à vida depois de um tratamento intensivo… rs

Boa semana a todos 🙂

Por: Mirella Horiuti

Para: naoescuto.com

Na semana passada falamos sobre o Redutor de Ruído Intermitente. Hoje é o dia de falarmos sobre o Redutor de Ruído de Vento. E de novo….O que vem a ser isso exatamente? E o mais importante… o quanto esse recurso é importante para o seu tipo de perda auditiva e seu estilo de vida?

Lembrando…. o Redutor de Ruído de Vento reduz ruídos do vento, brisa, etc e também aquele barulho chato que aparece quando abrimos a janela do carro.

Bora responder essas 2 perguntas… 🙂

1. O que faz esse Redutor de Ruído?

Nos aparelhos mais sofisticados esse recurso consegue estimar a velocidade do vento e propor um redução deste som em até 40 dB, dependendo do modelo e marca. Nos demais aparelhos ele muda o tipo de microfone para poder reduzir esse tipo de som.

#ficadica – fale com seu fonoaudiólogo e dê exemplos reais dos sons que te incomodam. Ele avaliará quais recursos devem ser acionados. Garanto que a regulagem do seu aparelho ficará melhor 🙂

2. Será que você precisa desse recurso?

Depende… se você ama andar de bicicleta, andar na praia ou dirige com a janela aberta… diria que sim. O teste domiciliar é excelente para avaliar a necessidade e efetividade dele.

#ficadica – fale com seu fonoaudiólogo e pergunte como funciona a redução de ruído de vento e quantos decibéis de redução ele oferece. Tire proveito deste recurso. E se você está testando… pergunte, compare….

Boa semana a todos!

Por: Mirella Horiuti

Para: www.naoescuto.com

Na semana passada falamos sobre o Redutor de Ruído Constante. Hoje é o dia de falarmos sobre o Redutor de Ruído Intermitente. E de novo….O que vem a ser isso exatamente? E o mais importante… o quanto esse recurso é importante para o seu tipo de perda auditiva e seu estilo de vida?

Lembrando…. o Redutor de Ruído Intermitente reduz ruídos como de batida de porta, batida de palmas, louça sendo lavada, etc

Bora responder essas 2 perguntas… 🙂

1. O que faz esse Redutor de Ruído?

A primeira parte de análise do som é igual ao anterior ( voz x ruído) mas a grande diferença está na intensidade e no tempo de duração desse ruído. São sons de intensidade média e/ou alta, de curta duração e de aparecimento repentino. E nesse caso o aparelho auditivo irá avaliar a necessidade de reduzir ou não. Considero esse recurso com um redutor de ruídos chatos… rs

#ficadica – fale com seu fonoaudiólogo e dê exemplos reais dos sons que te incomodam. Ele avaliará quais recursos devem ser acionados. Garanto que a regulagem do seu aparelho ficará melhor 🙂

2. Será que você precisa desse recurso?

Boa pergunta. Minha opinião é que nem todos pacientes se incomodam muito com esse tipo de ruído. O teste domiciliar é excelente para avaliar a necessidade dele. Basicamente, esse recurso significa conforto.

Hoje em dia alguns aparelhos básicos já possuem esse tipo de redutor de ruído.

#ficadica – fale com seu fonoaudiólogo e pergunte quantos decibéis de redução de ruído intermitente seu aparelho auditivo possui. Tire proveito deste recurso. E se você está testando… pergunte, compare….

Boa semana a todos!

Por: Mirella Horiuti

Para: www.naoescuto.com

Hoje é o dia de falarmos sobre o Redutor de Ruídos. O que vem a ser isso exatamente? Mas o mais importante… o quanto esse recurso é importante para o seu tipo de perda auditiva e seu estilo de vida?

Mas primeiro vamos definir os tipos:

Redutor de Ruído Constante: reduz sons como de ar condicionado, carros passando na rua, aspirador, etc.

Redutor de Ruído Intermitente: reduz ruídos como de batida de porta, batida de palmas, louça sendo lavada, etc

Redutor de Ruído de Vento: o nome já diz tudo…. reduz ruídos como de vento, brisa, etc

E vamos falar hoje sobre o primeiro: Redutor de Ruído Constante

Bora responder essas 2 perguntas… 🙂

1. O que faz um Redutor de Ruído?

Resumidamente, o aparelho auditivo faz uma análise de todo o som que capta, depois classifica esses sons captados em 2 categorias: voz e ruído. A partir daí decide o quanto irá amplificar ou reduzir de cada um deles.

Mas o que temos que ter em mente são alguns fatores:

  • O aparelho auditivo atua perifericamente, garantindo que você tenha a percepção do som. Ele pode filtrar esse som captado, mas o cérebro sempre será o responsável pelo entendimento da fala.
  • O aparelho auditivo não sabe quais os sons que te interessam. O que é ruído para você pode ser música para o outro…

#ficadica – fale com seu fonoaudiólogo e dê exemplos reais daquilo que você deseja ou não deseja escutar. Garanto que a regulagem do seu aparelho ficará melhor 🙂

2. Será que você precisa desse recurso?

Boa pergunta. Minha opinião é que a grande maioria dos pacientes precisa de algum nível de redução de ruído. Ele traz conforto e facilita a adaptação dos aparelhos auditivos. No início do processo, escutar todos os sons pode ser muito cansativo para o paciente. Pesquisas mostram que o redutor de ruído pode diminuir o esforço auditivo e isso significa menos cansaço para ouvir e entender.

Hoje em dia mesmo aparelhos mais básicos já possuem redutor de ruído.

#ficadica – fale com seu fonoaudiólogo e pergunte quantos decibéis de redução de ruído seu aparelho auditivo possui. Tire proveito deste recurso. E se você está testando… pergunte, compare….

Boa semana a todos! 🙂

Por: Mirella Horiuti

Para: www.naoescuto.com

É isso mesmo …. você leu certo. No último mês de maio saiu essa notícia…no Hearing Health Matters. Essa tecnologia provavelmente estará disponível em 5 anos…

Na verdade trata-se de um equipamento criado por cientistas da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. A idéia é que este aparelho auditivo controlado pela mente permita o usuário focar nas vozes que interessam.

O que está por trás é a habilidade do equipamento em imitar o que nosso cérebro faz naturalmente: amplificar uma voz e deixar o barulho de fundo de lado, mesmo que esse barulho seja de outras pessoas conversando. Trazendo para o nosso dia-a-dia: entender uma voz específica na presença de outras vozes similares.

Este aparelho auditivo controlado pelo cérebro parece ter resolvido esse problema usando uma combinação de inteligência artificial e sensores de atividade cerebral do usuário.

Esse equipamento usa um algoritmo para separar as vozes das pessoas automaticamente, depois as compara com a atividade cerebral do paciente. A voz da pessoa que apresenta o padrão mais próximo às curvas da atividade cerebral do usuário é aumentada, permitindo menos esforço para entender. Na prática: o usuário prestou atenção numa voz, em segundos essa voz fica mais amplificada e nítida.

Mas nem tudo é uma maravilha, por enquanto, para fazer uso dessa tecnologia são necessários eletrodos implantados no cérebro. Para essa pesquisa, os pacientes já tinham esses implantes devido á um tratamento para epilepsia. E outro ponto importante… não tinham perda auditiva.

O próximo passo agora é criar uma versão não invasiva deste aparelho para poder ajudar muitas pessoas . A estimativa destes cientistas é que em aproximadamente 5 anos teremos algo. Mas ainda há muito caminho a ser percorrido…

O que me deixa feliz é que temos gente no mundo todo pesquisando formas de melhorar a performance auditiva das pessoas com dificuldade! 🙂

Boa semana a todos! 🙂

Por: Mirella Horiuti

Para: www.naoescuto.com